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Juli Hirata no Surinami

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Chegada no Suriname Extremos das Américas

Escrito: Por Juli Hirata

Cheguei às 2 da manhã, estava bem fresco, aeroporto pequeno, do menor pais da América do Sul.
Poucos funcionários, fila, fui uma das últimas. Todas as placas em Holandês.
Doido um país aqui na América do Sul com uma língua tão exótica como o holandês, vc já ouviu holandês? Eu nunca tinha ouvido.
Nem lido.


Uma mulher, a única dos 8 guichês, me atendeu. Eu quase a última, com essa cara de cansada aí da foto, acho que ela se penalizou e me deixou passar sem nenhuma pergunta.
Carimbo! O 10° do projeto (sem contar Colômbia pq ainda não pedalei lá).
É oficial! Está aberta a nova temporada do Extremos das Américas!
Agora é América do Sul, baby!!!

 

Nessa viagem meu caminho é pelos parques e áreas protegidas. O Suriname tem 93% do território coberto por florestas! É impressionante! É aqui que a floresta amazônica encontra o mar. Aqui povos da floresta encontram povos do mar.
Um tópico recorrente nas minhas conversas com técnicos em parques ao longo de todas as Américas é: conservação da natureza é um ato político!
Instituições fortes ajudam muito na otimização de recursos destinados a conservação.
Aqui em Paramaribo, fui visitar a sede da @conservationorg e fui recebida pela @soraya_wijntje e pelo Krisna Gajapersad pra uma conversa muito esclarecedora sob o status da conservação no Suriname.
Com eles decidi que caminhos tomar pra conhecer um pouco mais dos parques por aqui e aprendi que conservação se faz com pessoas e para pessoas.

 

Este indivíduo é um gavião do igapó (Helicolestes hamatus), parente proximo do gavião caramujeiro, diferindo-se basicamente por alguns detalhes na plumagem e cor dos olhos principalmente (são vermelhos nos caramujeiros).

A famosa coleção de palmeiras de Paramaribo

Tá no ar o 10° podcast do projeto Extremos das Américas, no portal @extremos !

Ouça no Soundcloud abaixo.

Continua…