Início ARTIGOS Leyenda de la Cruz del Sur – Choike | I AM BIKEPACKER...

Leyenda de la Cruz del Sur – Choike | I AM BIKEPACKER – LIMITED EDITION

1782
0
COMPARTILHAR

A Lenda do Cruzeiro do Sul – nandu Choyke

Nandu Choyke

CONHEÇA A INCRÍVEL LENDA QUE DEU O NOME AS ESTRELAS DO CRUZEIRO DO SUL

E compre no link abaixo uma caneca da edição limitada I Am Bikepacker produzida pelo Portal Cicloaventureiro com a Marca Choyke.

Canecas com edição limitadas no Brasil.

Produzidas em homenagem ao Cruzeiro do Sul, As canecas possuem identidades únicas com “constelações de estrelas” em sua logo  Choyke em referência aos aventureiros e a marca de equipamentos Bikepacking do Chile – Choyke, não esqueça de levar ela nas suas aventuras – Bikepacking – biketouring ou trekking.

CLIQUE EM COMPRE

Marca : Cicloaventureiro 360 ML – Edição limitada Choike

Imagem fundo : @rodamundo – Alvaro

As avós Tehuelche dizem que tudo nasceu de alguma forma, querendo ou não, e que a maioria das coisas apareceu “por tantos anos que não dá para contar”. É o caso, claro, do Cruzeiro do Sul, que nas terras tehuelche se chama choiols – Ckoike. E nesse nome sua origem está criptografada.

Esta é a história a lenda .

Uma tarde, muitos anos atrás, um grupo de homens estava caçando com boleadoras (iatchicoi: eles estavam seguindo o rastro de uma grande ema (kank) que os havia escapado por muito tempo. Muito mal-humorados, assim que perceberam a presença humana, fugiram rapidamente até que ele estivesse fora do alcance de seus perseguidores. ”Naquela tarde em particular, havia acabado de chover e o sol havia se erguido lentamente por entre as nuvens.

Os homens estavam se aproximando dele, mas as emas escaparam novamente e rumaram para o sul. Os caçadores correram atrás dele, jogando flechas e boleadoras nele. Mas nenhum deles conseguiu alcançar o esquivo animal.

A perseguição continuou. Além, na borda do planalto, para onde a ema se dirigia, o sol pintara um lindo arco-íris (gijer).

Nesse exato momento, o mais leve e forte dos caçadores, chamado Korkoronke, chegou bem perto. Mas a astuta ema, sabendo que estava encurralado na beira do abismo, virou-se abruptamente e, como se pulasse no vazio, apoiou uma de suas pernas no arco-íris que surgia ali mesmo.

La huella del choique

E ele começou a escalar aquele caminho colorido com seus passos longos e elásticos. Korkoronke estava pasmo. Mas ele se recuperou rapidamente e lançou seu lançador de três bolas em uma última tentativa desesperada de pegá-lo.

A velha ema deu um passo para o lado e as boleadoras passaram. Assim, ele escapou para sempre de seus perseguidores que, voltando naquela noite, tiveram que suportar a zombaria de todo o acampamento.

Ninguém acreditou neles o vôo fantástico da ema pelo caminho do arco-íris. Quando a noite caiu, o céu deu-lhes o motivo, pois viram várias novas estrelas brilharem.

As avós Tehuelche contam que uma das pegadas que a ema deixou em sua corrida pelo arco-íris ficou para sempre gravada no céu, desenhada com quatro estrelas. Eles o chamaram de choiols, que significa “pegada da ema no céu”. Esta constelação nada mais é do que o Cruzeiro do Sul, ponto de referência inevitável para todos os caminhantes e marinheiros do hemisfério sul. Korkoronke não conseguiu encontrar suas boleadoras no chão. Mas ele os descobriu no céu, transformou-se em uma nova constelação que recebeu o nome de cheljelén. Que nada mais é do que as Três Marías.

Fonte: A lenda do Cruzeiro do Sul, de Mario Echeverría Baleta.

Fonte: https://wiki.ead.pucv.cl/Leyenda_de_la_Cruz_del_Sur

ESPANHOL

Leyenda de la Cruz del Sur

Dicen las abuelas tehuelches que todo ha nacido de alguna manera, ya sea queriendo o sin querer, y que la mayoría de las cosas ha aparecido “hace tantos años que no se puede contar”. Tal es, por supuesto, el caso de la cruz del sur, que en tierras tehuelches recibe el nombre de choiols. Y en ese nombre esta cifrado su origen. Esta es la la historia.

Una tarde, hace muchísimos años, un grupo de hombres estaba cazando con boleadoras (iatchicoi: iban tras el rastro de un gran ñandú macho (kank) que se les venía escapando desde hacía tiempo. Muy arisco, no bien presentía la presencia humana huía velozmente hasta quedar fuera del alcance de sus perseguidores. Esa tarde en particular acababa de llover y entre las nubes había salido el sol que se iba poniendo lentamente.

Los hombres lo fueron cercando, pero el ñandú se escapó otra vez y enfiló hacia el sur. Los cazadores corrieron tras de él, arrojándole flechas y boleadoras. Pero ninguna pudo alcanzar al escurridizo animal.

La persecución siguió. Más allá, sobre el filo de la meseta, hacia donde se dirigía el ñandú, el sol había pintado un hermoso arcoiris (gijer). Justo en ese momento, el más ligero y resistente de los cazadores, llamado Korkoronke, se acercó bastante. Pero el ñandú astuto, sabiéndose acorralado en el borde del abismo, giró bruscamente y, como si se lanzara al vacío, apoyó una de sus patas sobre el arco iris que surgía justamente desde allí. Y empezó a trepar por ese camino de colores con sus largas y elásticas zancadas. Korkoronke quedó azorado. Pero se recuperó rápido y lanzó su boleadora de tres bolas en un último y desesperado intento por atraparlo. El viejo ñandú hizo un paso al costado y las boleadoras pasaron de largo. Así escapó para siempre de sus perseguidores quienes, al volver esa noche tuvieron que soportar las burlas de todo el campamento. Nadie les creyó la fantástica huida del ñandú por el camino del arco iris. Cuando cayó la noche el cielo les dio la razón, porque vieron brillar varias nuevas estrellas.

Dicen las abuelas tehuelches que una de las huellas que el ñandú dejó en su carrera sobre el arco iris quedó para siempre grabada en el cielo, dibujada con cuatro estrellas. La llamaron choiols, que significa “huella de ñandú en el cielo”. Esta constelación no es otra que la cruz del sur, el inevitable punto de referencia de todos los caminantes y marinos del hemisferio austral. Korkoronke no pudo hallar sus boleadoras en el suelo. Pero las descubrió en el cielo, convertidas en una nueva constelación que recibió el nombre de cheljelén. Que no es otra que las Tres Marías.

Fuente: La leyenda de la cruz del sur, de Mario Echeverría Baleta.

Fonte: https://wiki.ead.pucv.cl/L